Notícia sobre o possível impacto de um asteroide contra a Terra em 2040. Mas há previsões de uma catástrofe dessas muito antes, no ano que vem. Cientistas preveem que o asteroide 2012 DA14 tem boa chance de colidir com nosso planeta em onze meses. De acordo com o site RT (citado pelo Digital Journal), a NASA confirmou que o asteroide, descoberto por astrônomos espanhóis no mês passado, tem boa chance de colidir com a Terra. Segundo o Diário da Rússia, o 2012 DA14 é da mesma classe do asteroide que, em 1908, caiu na região do rio Tunguska, na Sibéria, derrubou árvores em uma área total de 2.150 km² e liberou energia mil vezes maior do que a da bomba atômica que explodiu em Hiroxima, em 1945. O 2012 DA14 passará realmente muito próximo à Terra. Em 15 de fevereiro do próximo ano, ele vai passar a 26,9 mil quilômetros do globo terrestre, mais perto do que os satélites geoestacionários, que estão a 35,7 mil quilômetros da superfície da Terra. Astrônomos de vários países estão monitorando o 2012 DA14 e tentam determinar suas dimensões e trajetória exatas.
Segundo o Digital Journal, cientistas sugerem que se enfrente esse asteroide com grandes armas ou com... pintura. O problema com uma ou outra opção é que não há tempo para se construir uma nave para a operação. Uma nave espacial poderia atirar no asteroide ou simplesmente bater nele, na intenção de dividi-lo em pedaços ou de alterar seu curso.
O especialista David Dunham, da NASA, sugeriu: “Poderíamos pintá-lo.” A pintura poderia alterar a capacidade do asteroide de refletir a luz solar, alterar sua rotação e sua temperatura. No entanto, mesmo que se conseguisse alterar o curso do asteroide, ainda haveria o perigo de sermos atingidos por ele em 2056, quando de seu retorno, de acordo com Aleksandr Devaytkin, chefe do observatório em Pulkovo, Rússia.
Dunham disse também que “o asteroide pode se fragmentar ao entrar na atmosfera. Nesse caso, a maioria das partes não alcançaria a superfície do planeta”.
Só para lembrar, em novembro de 2011, o Asteroide 2005 YU55 passou “raspando” pela Terra a uma distância de 325 mil quilômetros, ou seja, mais de dez vezes a distância prevista para a passagem do 2012 DA14. Por isso, alguns cientistas não descartam realmente a possibilidade de colisão com a Terra, já que os 27 mil quilômetros de distância podem estar dentro da margem de erro dos cálculos astronômicos.
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