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quarta-feira, 14 de março de 2012

Acesso ao Pai

Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a Meu Pai, em Meu nome, Ele vo-lo há de dar. João 16:23.

Devemos orar em nome de Cristo, nosso Mediador. Nossas petições só terão valor se forem feitas em Seu nome. Ele lançou uma ponte através do abismo feito pelo pecado. Por Seu sacrifício expiador, uniu Ele a Si e ao Pai aqueles que nEle crêem. Seu nome é o único, debaixo do Céu, no qual podemos ser salvos.
Não devemos ficar tão assombrados com o pensamento de nossos pecados e erros que deixemos de orar. Alguns, ao sentirem sua grande fraqueza e pecaminosidade, ficam desanimados. Satanás lança sua negra sombra entre eles e o Senhor Jesus, seu sacrifício expiador. Dizem: Não adianta eu orar. Minhas orações são tão misturadas com maus pensamentos que o Senhor não as ouvirá.
Essas sugestões provêm de Satanás. Em Sua humanidade, Cristo defrontou e resistiu a essa tentação, e sabe como socorrer aos que assim são tentados. Em nosso favor, ofereceu, “com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas”. Hebreus 5:7.
Muitos, não compreendendo que suas dúvidas vêm de Satanás, tornam-se abatidos, e são derrotados no conflito. Nem pelo fato de serem maus vossos pensamentos, deixeis de orar. Se pudéssemos, em nossa própria sabedoria e força orar devidamente, poderíamos também viver corretamente, e não precisaríamos de sacrifício expiatório. Mas a imperfeição está em toda a humanidade. Educai e treinai a mente para que possais, com simplicidade, dizer ao Senhor o que careceis. Ao fazerdes vossa petição a Deus, buscando o perdão dos pecados, uma atmosfera mais pura e mais santa circundará vossa vida.
O Senhor deseja que melhoremos nossas orações, e apresentemos nossos sacrifícios espirituais com fé e poder crescentes. … Ele deu Seu próprio Filho para nossa redenção. Se, com viva fé, O aceitarmos como nosso Salvador, alcançaremos vantagem diante de Deus; pois Cristo está perante o Pai, dizendo: “Põe sobre Mim os pecados deles. Eu arcarei com a culpa. Eles são Minha propriedade. Eu os tenho gravado nas palmas das mãos.” Em nosso favor Ele apresenta perante o Pai as cicatrizes da crucifixão, que Ele terá através da eternidade.

Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág 76.

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