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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Nova teoria: "blocos criadores da vida" vieram do Sol

Os planetas do sistema solar, de acordo com as teorias mais aceitas, teriam se formado por volta de 4,5 bilhões de anos atrás. A formação aconteceu [como isso é apenas hipótese, o correto seria escrever “teria acontecido”] a partir do choque entre pequenas partículas, que pouco a pouco foram se juntando e formando rochas, até que se tornaram massivas o bastante para ter gravidade e “nascerem” como planetas [puf!]. Mas como se criaram as moléculas orgânicas que proporcionam a vida? Um estudo recente, conduzido por dois geofísicos da NASA, sugere que a matéria necessária para que haja vida foi resultante de dois compostos: inicialmente, as substâncias resultantes de um disco de poeira que orbitava o Sol. A esses grãos de poeira, dentro do próprio disco, teria sido adicionada radiação ultravioleta, o que deu [não faltou outro “teria” aqui?] origem às primeiras moléculas orgânicas. [O uso da fórmula de lavagem cerebral é típico nesse tipo de texto: hipótese (teria) + afirmação (ocorreu) = convencimento.]
Dessa maneira, foram criados [nova afirmação a partir de hipótese] “blocos criadores de vida”, ou seja, compostos fixos de matéria orgânica em órbita. De alguma maneira (que ainda é tema de debate entre os cientistas), tais “blocos” teriam chegado à Terra ainda em estágio primitivo de formação geológica, e a vida teria se iniciado em nosso planeta a partir desse instante [puf!].
As explicações dos geofísicos da NASA foram elaboradas a partir de um modelo computadorizado para explicar a teoria [também típico]. A base dessa união de compostos solares, segundo eles, seriam átomos de oxigênio e nitrogênio, que gradativamente foram se recombinando e dando origem a materiais mais complexos.
Mais do que explicar [?] o que teria acontecido em nosso sistema solar [o que aconteceu num modelo computacional dirigido poderia explicar o que teria acontecido por acaso no sistema solar?], os pesquisadores defendem que esse mesmo procedimento pode ter acontecido em estrelas semelhantes ao Sol, o que dá margem à ideia de que pode haver vida em outras regiões do espaço, ao redor de qualquer estrela.
Nota: Note como os darwinistas simplificam o que é extremamente complexo: desde que “surjam” moléculas orgânicas, a vida está garantida! Será que é fácil assim de se obter proteínas específicas que formam o DNA ultracomplexo, organizado e repleto de informação? Ainda que admitíssemos que essas moléculas supostamente “precursoras” da vida conseguissem alcançar a Terra e resistir às altíssimas temperaturas da entrada na atmosfera (caso tivessem vindo a bordo de um meteorito), sendo, depois, capazes de sofrer polimerização e se organizar espontaneamente, seriam elas capazes de dar origem a uma célula funcional capaz de se reproduzir perfeitamente? E mais: um modelo computacional com dados fornecidos por mentes inteligentes pode apropriadamente substituir a observação de um evento tido como ocorrido ao acaso? Claro que não. Mas que opção eles têm?

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