[Meus comentários seguem entre colchetes. – MB] O prato da “sopa primordial” ficou bem menor: uma equipe de pesquisadores sugeriu, em artigo científico a ser publicado nesta terça-feira na revista PNAS, que a origem da vida celular não se deu na vastidão do oceano [será por que eles sabem que a água, por causa da despolimerização, seria o pior ambiente possível para o “surgimento” da vida?], mas sim em pequenas poças em terra [e os livros didáticos, como ficam agora?]. É consenso entre os cientistas que os seres vivos surgiram da combinação de certos elementos químicos, que produziram os “tijolos” de substâncias orgânicas dos quais eles são feitos [só que nenhum desses cientistas explica como isso aconteceu, dadas as tremendas probabilidades em contrário]. Esses ingredientes seriam as substâncias químicas dessa “sopa primordial” no mar. Essa forma de vida primitiva teria se isolado do ambiente, criado um metabolismo próprio para consumo de energia e a capacidade de se reproduzir [“criado um metabolismo próprio”?! Como é fácil resolver o assunto com palavras... Então, essa “forma de vida primitiva” – seja lá o que tenha sido – adicionou do nada informação complexa ao próprio sistema a fim de “criar” os intrincados mecanismos metabólicos dos quais dependia, mas não sabia disso antes?]. Pesquisadores da área se dividem entre os que acham que o metabolismo surgiu antes e os que acham que a capacidade de replicação veio primeiro. [Como essa forma de vida poderia se replicar sem metabolismo? E se não era capaz de se replicar, como pôde ser perpetuar sem se extinguir, fazendo com que a evolução nunca se processasse?]
Uma hipótese popular de um dos defensores do “metabolismo primeiro” foi criada por Mike Russel, hoje no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. Para ele, os precursores da vida surgiram no fundo dos oceanos, ao redor de jatos de água quente que surgem de fissuras ligadas à atividade vulcânica.
“Estávamos bem contentes [eles também estão contentes com o darwinismo e a abiogênese, mas dessas ideias eles não abrem mão de jeito nenhum] com a ideia da origem da vida no mar e nossas visões atuais ainda incorporam alguns traços da hipótese de Mike Russell”, disse à Folha o principal autor do estudo, Armen Mulkidjanian, da Universidade de Osnabrück, na Alemanha.
Mas os cientistas notaram discrepâncias entre as proporções de certas formas de elementos químicos no interior das células atuais dos seres vivos e em ambientes marinhos e terrestres em geral. É o caso de certos íons, átomos ou moléculas eletricamente carregados [só isso? Se continuarem a pesquisar e a abrir a mente, notarão muito mais discrepâncias entre a célula ultracomplexa sob seus microscópios e as teorias mirabolantes de uma origem “simples” que inviabilizaria a vida logo no seu “início”].
De acordo com o grupo, a proporção dos íons dentro das células de hoje reflete a composição do ambiente em que elas se formaram há bilhões de anos. As células atuais contêm os seus típicos íons graças a membranas permeáveis a alguns deles e a enzimas que transportam outros para dentro e para fora. Seria muito exagero sugerir que algo tão sofisticado já existisse nas células primitivas. [Estão chegando perto da verdade! Vão aceitá-la ou tropeçar nela, se levantar e fazer de conta que nada é nada? A célula, para existir como tal, dependia dessa membrana complexa, seletiva, mas como conceber a ideia de que essa complexidade estivesse presente no cenário darwinista primordial?]
Essas “protocélulas” devem ter evoluído em habitats com uma alta relação de íons positivos de potássio e sódio e concentrações altas de compostos de zinco, manganês e fósforo, dizem os pesquisadores. Segundo eles, essas condições químicas não teriam existido em ambientes marinhos, mas são compatíveis com zonas dominadas por vapor de sistemas geotérmicos.
A vida teria surgido em discretas poças ao lado de grandes gêiseres, como os do parque Yellowstone, nos EUA, e só depois os oceanos teriam sido colonizados, quando as condições permitiram.
(Folha.com)
Nota: Resumindo: a célula depende de uma membrana seletiva que lhe possibilite aceitar a entrada de íons e compostos que não estariam disponíveis na água (então, adeus água e tudo o que aprendi quando era criança). Esses íons e compostos estariam presentes em poças ao lado de gêiseres. Conclusão: a célula “surgiu” ao lado de gêiseres. Voilá! Sinceramente, é muita imaginação (ou fé) e pouca evidência. E eu não tenho fé suficiente para ser naturalista.[MB]
Nenhum comentário:
Postar um comentário