Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Rom. 14:7. Em uma manhã quente e úmida de agosto de 1965, fiz uma viagem aérea de Manaus até Belém. Com o cinto de segurança já afivelado, e pronto para um vôo tranqüilo, notei um pajé andando pelo corredor do avião. Sua longa túnica, cabelos à altura dos ombros e a barba cheia atraíram minha atenção. Fiquei ainda mais surpreso quando ele se sentou na poltrona a meu lado. Seus olhos castanhos e o sorriso gentil logo me deixaram à vontade.
Durante o vôo, partilhei com ele as boas-novas sobre Jesus. Falei da Sua inesgotável misericórdia, Seu ilimitado amor, infinito poder, e também sobre a criação, salvação, intercessão e de Sua breve volta.
Depois de duas horas, aquele pajé colocou a mão sobre o meu ombro e, com o rosto a poucos centímetros do meu, falou com uma tonalidade distinta e deliberada. “Filho,” ele começou, “todas as pessoas que encontramos na vida exercem influência sobre nós. Encontros não acontecem apenas por acaso. A vida não é um acidente. Todos nós influenciamos um ao outro, para a vida ou para a morte. Obrigado, meu jovem, por influenciar-me para os nobres princípios do reino eterno.” Então, virou-se e foi embora.
Ele estava certo. Nossas palavras e ações exercem poderosa influência sobre outras pessoas. Cada encontro pode ser uma chance única. Alguns dos momentos mais transformadores de vidas resultaram de encontros inesperados, ou no meio da rotina diária. Os encontros de Jesus com Nicodemos, a mulher Samaritana, Zaqueu, o ladrão na cruz e com o centurião romano foram oportunidades áureas.
Hoje mesmo, você pode ser uma influência benéfica. Alguém precisa ouvir do amor de Deus; ouvir palavras de esperança e ânimo. Coloque-se à disposição do Espírito para ser conduzido a um desses filhos de Deus.
Pr. Mark Finley, Sobre a Rocha.
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