Essa é a conclusão da quarta edição do
Atlas do Tabaco, lançado pela Sociedade Americana do Câncer e pela
Fundação Mundial do Pulmão, durante a 15ª Conferência Mundial Tabaco ou
Saúde, em Cingapura.
Segundo o documento, as seis empresas
líderes lucraram US$ 35,1 bilhões em 2010, concentrados na empresa
estatal chinesa de tabaco (US$ 16 bilhões) e na Philip Morris (US$ 7,5
bilhões). Esse lucro é maior, diz o atlas, que o da Coca-Cola, da
Microsoft e do McDonald’s somados.
Já o número de mortes pelo fumo se aproximou de 6 milhões em 2010, 80% fora dos países desenvolvidos.
“Apesar do progresso feito desde que
lançamos o primeiro documento [em 2002], 50 milhões de pessoas morreram
como resultado do uso do tabaco, fumando mais de 43 trilhões de
cigarros. É quase incompreensível”, afirmou John Seffrin, da Sociedade
Americana do Câncer.
Divulgado a cada três anos, o atlas traz dados específicos sobre cada país e região.
A principal informação ressaltada sobre o
Brasil indica a consequência da aprovação, em 2011, da Medida
Provisória que baniu os fumódromos. A medida, diz o texto, tornou o
Brasil o maior país totalmente livre do fumo.
Rússia, China e Estados Unidos não
adotaram medidas semelhantes; a Índia o fez parcialmente. Falta no
Brasil, no entanto, um melhor monitoramento da epidemia do tabaco,
aponta o novo documento.
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